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TROFÉU VALDIR SARUBBI

Uma homenagem merecida à Valdir Sarubbi

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Meditação Labiríntica, na Estação Barra Funda (SP)

       O melhor filme do festival receberá o troféu Fabra. Já os vencedores de cada categoria de Mostra receberão o troféu Valdir Sarubbi, homenagem “in memorian” ao artista plástico bragantino. É mais do que justa essa homenagem.

       Valdir Sarubbi nasceu à beira do Caeté, em 1939, mas embora tenha sido um artista que obteve reconhecimento nacional e internacional, com mais de 40 exposições individuais realizadas no Brasil e na Europa, participado de 165 mostras coletivas, com obras em 16 acervos de museus e instituições de arte, também no Brasil e no exterior, e com duas exposições realizadas já postumamente em Belém e São Paulo, são poucas as pessoas das novas gerações em Bragança que conhecem seu trabalho.

 

      Pintor, desenhista, gravador, artista visual e professor, Valdir Sarubbi chegou se formar em direito, em 1962, chegando a exercer a profissão, abandonada depois por causa de uma paixão maior, a arte. Entre 1969 e 1970, fez a faculdade de arquitetura, também em Belém. Em seguida apresentou na Pré-Bienal de São Paulo, em 1970,  a instalação “Xumucuís”, composta por bastões que produzem ruídos ligados à sonoridade da água, e obtendo reconhecimento nacional e internacional. Em 1971, mudou-se definitivamente para São Paulo, cidade que escolheu para viver e atuar e também desencarnou, em 2000. 

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    Nas suas obras, aparecem aspectos culturais da Amazônia e da paisagem da região, como a série Meditação Labiríntica, composta por desenhos que formam labirintos coloridos, semelhantes ao estilo da cerâmica marajoara. Esses labirintos, posteriormente, transformam-se em rios vistos de cima, que passam a ser uma temática constante em sua obra. Na série Memória, ele também apresenta obras abstratas relacionadas à representação do rio. 

 

     Em 1986, desenvolveu o Projeto Arte e Educação, como artista residente na Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Em 1990, realizou um painel da série Meditação Labiríntica, na Estação Barra Funda do Metrô de São Paulo, e, em 1993, montou no Deutsche Welle, em Colônia, Alemanha, a instalação Xumucuís.

 

 

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Texto: Luciana Medeiros

Fonte: http://holofotevirtual.blogspot.com/2018/10/1o-festival-curta-braganca-com.html 

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